“A regulação dessas redes é fundamental para direcionar os investimentos para o desenvolvimento tecnológico do setor”, afirma o coordenador-geral de Tecnologias Setoriais do MCTIC, Eduardo Soriano.
Segundo ele, com a fusão do MCTI [Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação]com o Ministério das Comunicações (MC), que gerou o MCTIC, a nova pasta reúne os principais pontos para o desenvolvimento de tecnologias voltadas para smart grids.
“É muito importante esse trabalho, que é de longo prazo. Esse tema é muito importante porque, hoje, a regulação e o desenvolvimento tecnológico, além da questão industrial, andam juntos”, explicou Soriano.
“Dentro MCTI, temos um setor de energia que trabalha com essa temática e agora também temos a questão das telecomunicações, que trabalham com smart grids. Ou seja, o tripé do setor está no mesmo ministério, em termos de inovação, em termos de alavancar esse assunto no Brasil.”
As smart grids são a introdução das tecnologias de informática e automação nos sistemas de energia elétrica para melhorar a eficiência do consumo, da transmissão e da distribuição de energia para a população. Elas servem para evitar, por exemplo, o desperdício durante a transmissão entre as geradoras e os pontos de consumo.