A compra foi anunciada pela própria Eyefluence em seu site. A empresa foi fundada há apenas três anos, com a missão de “transformar intenção em ação através de seus olhos.” Isto é, criar uma forma natural e intuitiva de interagir com dispositivos de realidade virtual e aumentada. A Google, como se sabe, foi das primeiras a inventar um sistema muito barato de realidade virtual, o Google Cardboard.
“Nos últimos três anos e meio construímos uma equipe incrível, avançamos nossa tecnologia de interação com olhar, e criamos fortes parcerias que nos levaram ao desenvolvimento de uma linguagem completamente nova para a interação ocular”, escreveu a Eyefluence no anúncio da compra.
“Com nossas forças combinadas, vamos continuar avançando a tecnologia de interação com o olhar para expandir o potencial humano e a empatia numa escala ainda maior”, sublinhou a empresa. “Estamos entusiasmados com as inovações que criaremos juntos e poderão mudar nossas vidas.”
De acordo com os rumores, o headset que a Google planeja lançar não irá necessitar de conexão a smartphone ou computador para funcionar. E, de acordo com essas especulações, também não será uma plataforma ligada ao Google Dadydream View, que chegará no mercado em novembro.
O que é, então? Ninguém tem certeza, mas a notícia da compra da Eyefluence chega muito pouco tempo depois de o site Engadget ter publicado um artigo indicando que a empresa está trabalhando em seu headset e que este terá rastreamento do olhar. Ademais, a Google entregou no regulador FCC um pedido de autorização para o protótipo de um dispositivo que parece bater certo com esses rumores.
O certo é que a Google está mais interessada em um dispositivo que permita ao usuário continuar vendo mundo real, à semelhança do conceito presente no HoloLens da Microsoft e do futuro Project Alloy da Intel.