"Kaspersky: entregas falsas e WhatsApp viram iscas para cibercrime"
Golpes virtuais estão mudando, alerta levantamento da Kaspersky. De acordo com a empresa, agentes mal-intencionados têm se aproveitado de entraves logísticos, como interrupções de entregas, para induzirem vítimas a clicarem em links maliciosos presentes em e-mails. Além disso, desde o último trimestre, os golpes envolvem o envio de spam via WhatsApp.
No ano passado, destaca a companhia, somente no Brasil, foram contabilizados 44,1 milhões de bloqueios de armadilhas; em 2021, entre abril e junho, de 8,3 milhões de tentativas de roubo de dados.
Dentre os exemplos de iscas que cita estão notificações de aumentos de supostas faturas em diferentes idiomas, solicitando a regularização de taxas alfandegárias e afins, e divulgação de sorteios de prêmios falsos, cuja participação exige compartilhamento de informações e pagamentos de taxas.
Para a conclusão das ações, páginas, documentos e convites enganosos fazem parte dos esquemas. "É nítido que os cibercriminosos estão se aproveitando das novas tendências e mudanças na rotina para roubar dinheiro e credenciais", indica Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky.
Parece estranho? Não clique!
Verificar endereços cuidadosamente e não clicar em sugestões fora de sites oficiais, desconfiar de mensagens estranhas mesmo de pessoas próximas (que podem ter sido enganadas) e analisar remetentes – procurando padrões estranhos –, além de se certificar da idoneidade de conteúdos, são algumas das dicas da Kaspersky para se evitar problemas.
No mais, empresas legítimas não pedem dados pessoais por tais canais. Além dissso, se houver erros gramaticais e ortográficos na mensagem, assim como pedidos urgentes, é quase certo se tratar de spam, complementa a companhia.
Fonte: Tecmundo