"Microsoft Edge supera Google Chrome em teste de velocidade e bateria"

O novo Microsoft Edge bateu a pontuação do Google Chrome em testes de benchmark. Desenvolvido a partir do projeto de código aberto Chromium, da Google, o navegador da Microsoft apresenta performance mais otimizada e adaptada para o Windows 10.

Partindo de resultados obtidos pelo site AnandTech, o Microsoft Edge baseado no Chromium superou tanto o Google Chrome como o Edge clássico, o Opera, o antigo Internet Explorer e o Firefox. A liderança foi garantida no Speedometer 2.0, teste que avalia a responsividade em tarefas baseadas em JavaScript.

O mesmo aconteceu no teste JetStream 2. A versão retrabalhada do Edge alcançou o primeiro lugar, disparado em pontuação do segundo colocado, o Chrome, seguido por Opera e Firefox. O teste avalia a performance do navegador em 64 tarefas em JavaScript e Web Assembly.

Em dois cenários, no teste WebXPRT e Kraken 1.1, quem lidera é o Firefox, mas o Edge com Chromium ainda supera o Google Chrome em pontuação.

Campeão em autonomia de bateria
Em outro importante teste sintético, o Microsoft Edge renovado superou o Google Chrome em autonomia de bateria. Ele apresentou melhor utilização de energia por uma pequena margem, chegando a 529 minutos contra os 512 mantidos pelo software da Google em atividades pesadas até o fim da energia.

Surpreendentemente, ele não é o primeiro colocado, sendo superado pela antiga versão, o Edge clássico. O browser abandonado pela Microsoft manteve o computador ligado por 614 minutos em tarefas mais pesadas, mesmo executando com erros ou problemas durante os testes. Na lanterna da tabela está o Firefox, mantendo o PC em funcionamento por apenas 471 minutos.

A otimização do Edge no Windows 10 tem motivos claros. Considerando que a Microsoft pretende alavancar a popularidade do próprio navegador e estabelecer mais softwares no seu ecossistema, é provável que esteja tomando bastante cuidado na otimização do navegador para o Windows 10.

Além disso, o Edge baseado no Chromium apresenta uma versão mais enxuta do browser da Google. A Microsoft modificou o código e retirou vários recursos nativos do ecossistema da concorrente e deve ter garantido números melhores como consequência.


Fonte: Tecmundo