Para MCTI, governo falha na estratégia de formação em TI

Ao diagnosticar as principais dificuldades do setor de Tecnologia da Informação, o governo admitiu nesta terça-feira, 14/7, que os esforços de capacitação profissional estão aquém das necessidades brasileiras, além de os incentivos a atividades de pesquisa e desenvolvimento padecerem da falta de continuidade.

“Temos vários programas, mas não na escala compatível com o país que é a sétima economia do mundo. Precisamos de engenheiros e cientistas da computação de classe internacional. Temos alguns, mas não na dimensão que o país precisa”, afirmou o secretario de políticas de informática do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgílio Almeida.

Ao participar de debate na comissão de C&T do Senado, Almeida destacou a importância de “treinar em grande escala alunos com capacidade de entender matemática”, além e garantir “investimento de P&D em atividades estratégicas de maneira permanente”.

“Precisamos agir rápido, porque as mudanças se dão muito rapidamente. Em menos de 20 anos, os países ricos já têm mais de 80% da população com acesso à internet. No Brasil, ainda estamos em 50%. Precisamos de expansão acelerada do acesso aos serviços digitais, tanto pelo Banda Larga para Todos como em dispositivos e serviços que o governo pode oferecer à sociedade”, afirmou.