Satélite brasileiro para melhoria da internet está em fase final de testes
Seguindo os protocolos para qualquer lançamento, o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) entrou em seus testes finais. O equipamento brasileiro deve começar as suas operações em 2017, auxiliando o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) para aumentar a cobertura e a velocidade de internet em áreas isoladas.De acordo com Artur Coimbra, diretor de Banda Larga da Secretaria de Telecomunicações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a tecnologia desenvolvida para o SGDC é mais adequada para proporcionar acesso à rede em áreas remotas.Assim, a ideia é que o Brasil possa avançar na conectividade, seguindo o mesmo modelo de outros países.
"O SGDC faz parte de uma nova geração de satélites, utilizando a banda Ka, que vem sendo usada em complemento a programas de banda larga em diversos países. A tecnologia em banda Ka, permite velocidades comparáveis com as obtidas por uma rede terrestre e conta ainda com antenas de menor dimensão, mais baratas e facilmente instaláveis", explicou Coimbra.
Para além do inventimento no PNBL, para o governo o lançamento do satélite tem como objetivo assegurar as comunicações civis e militares brasileiras. "Atualmente, os satélites que prestam serviço para a Defesa são controlados por estações que estão fora do país ou possuem o controle nas mãos de empresas com capital estrangeiro. Em qualquer dos casos, existe o risco de interrupções nos serviços em uma situação de conflito internacional ou decorrente de outros interesses políticos ou econômicos", finalizou o diretor.