Yahoo revela preferências e hábitos de brasileiros em relação a apps
Levantamento usou analytics Flurry e destaca ascenção do engajamento de brasileiros em aplicativos voltados para esporte, lifestyle e compras
O Yahoo divulgou nessa quarta-feira (30) um estudo que revela os hábitos dos brasileiros em relação aos smartphones. Christina Choy, gerente de pesquisa de mercado da companhia, esteve no Brasil para anunciar os resultados do “Mobile Insights”, que reforça a ascensão do uso de celulares para tarefas cotidianas, incluindo entretenimento, social e compras, e a desaceleração de outros suportes, como televisão e desktop.
Em 2014, o Yahoo comprou a Flurry, startup de analytics com foco em mobile, dando a companhia uma visão ampla e estratégica do comportamento de usuários de smartphones e tablets. Segundo o Yahoo, 88% da navegação em mobile diz respeito a aplicativos – o restante vem de navegadores como Chrome e Safari. Nesse sentido é interessante para empresas e marcas saberem o que usuários – como você e eu – andam acessando, quanto tempo e engajamento dedicam a isso.
O Flurry entra com a sabedoria e, digamos, quase onipresença em smartphones. De 10 aplicativos do seu aparelho, 7 rodam com a tecnologia, diz o Yahoo.
Para se beneficiarem de seu analytics, desenvolvedores incorporam seu SDK (Software Development Kit) nos aplicativos para rastrear todo tipo de comportamento e anúncios incorporados nos mesmos. No total, o Flurry se encontram em 800 mil aplicativos no mundo todo, representando 2 bilhões de aparelhos móveis. É o tipo de presença e conhecimento que podem, por exemplo, ajudar a direcionar marcas e empresas a pensarem no desenvolvimento de novos apps ou estratégias para engajar e alcançar mais usuários.
Christina Choy chama atenção para um perfil de usuário em ascensão, o “smartphone dominant user” que é aquele que é extremamente engajado com seu celular. Em resumo, usuários que poderiam facilmente substituir todas as funções de um desktop ou notebook pelo aparelho móvel. Segundo Christina, eles já representam 50% do público consumidor de smartphones e, nos próximos três anos, se tornarão o público dominante. Algo que indica que a demanda por aplicativos só tende a aumentar.
“Para atender o que está acontecendo no universo mobile precisamos primeiro entender esses aplicativos”, diz Christina.